sexta-feira, 3 de julho de 2015

De volta...

De volta...


Depois de muito tempo pensei em reativar esse espaço e para reinaugurar, rs... Compartilho o link de um vídeo que fiz para um curso de especialização. No material abordo o tema mídias e aprendizagem, com destaque para as mídias sociais (Facebook). Espero que assistam, curtam e compartilhem! 
Ah! No vídeo conhecerão o Lorival, o gênio da EaD! Hehehehehe... 

Até a próxima, pessoal!


terça-feira, 14 de agosto de 2012

A ferramenta Fórum e proposta de utilização


 A Ferramenta Fórum

O fórum segundo Silva (2006), dentro da EAD, apresenta-se como uma ferramenta enriquecida e potencializada junto à construção colaborativa e dialógica. Esta ferramenta pode ser caracterizada como:
[...] um espaço de discussão assíncrono, via ‘Web’, no qual pode-se criar tópicos, para debate diferenciado, em cada disciplina/módulo e outras subdivisões – gerais ou específicas – que se queira A relevância pedagógica do fórum é a de ser um espaço sempre aberto a trocas, para enviar e receber comunicações, em qualquer dia e horário, com possibilidade de comparar as opiniões emitidas, relê-las e acrescentar novos posicionamentos, e, inclusive, armazenar/anexar documentos do Word, PowerPoint ou outros. Fórum é o lugar para fomentar debates, aprofundar ideias, lançando questões ou respondendo, estimulando a participação e o retorno dos alunos, ficando registradas nominalmente, datadas e visíveis, as contribuições de todos os participantes cadastrados (FARIA, 2002, p.134-135).
Ele é amplamente utilizado em cursos na modalidade a distância com o objetivo de propiciar a interação entre o grupo de alunos e professores. Essa interação ocorre através de mensagens, que podem utilizar as linguagens textual, visual e audiovisual. As formas como as mensagens são postadas por cada participante variam de acordo com as configurações de cada fórum, porém uma característica básica do fórum é o registro permanente das mensagens postadas, que podem ser visualizadas pelos demais participantes e muitas vezes respondidas ou comentadas (DUARTE, 2010).

Proposta de utilização

No fórum o aluno deverá interagir com os integrantes e participar efetivamente da discussão, respondendo a pergunta central do fórum, responder aos comentários feitos diretamente a ele pelos colegas, tutor e/ou professor e a partir da 1ª postagem, as outras 2 postagens deverão estar relacionadas diretamente à comentários já feitos no fórum.

Referências Bibliográficas

DUARTE, S. K. S. O uso do fórum na EaD: contribuições pedagógicas. Monografia (Curso de pedagogia multimeios e informática educativa) PUCRS. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/viewFile/7885/5573>. Acesso realizado em: 13 de agosto de 2012.

FARIA, Elaine Turk. Interatividade e mediação pedagógica em educação à distância. 2002. Tese (Doutorado em Educação) PUCRS. Disponível em: <http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1330>. Acesso realizado em: 13 de agosto de 2012.

SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online: relato de experiência. In: SILVA, Marco. Educação online. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 550 p.

Veja Também





 

O Diário e a Proposta de Utilização na EaD


 O Diário de Bordo

             O diário de bordo é considerado uma ferramenta assincrônicas por se constituir de um espaço mais individualizado de registro do aluno que permite ao docente observar o desenvolvimento do aluno, observando suas motivações, e frustações, podendo acompanhar de perto, se os resultados esperados estão sendo alcançados ou não, de maneira que os professores e tutores possam intervir mudando estratégias, desenvolvendo outras com o respaldo do mesmo (PEREIRA, 2008).
           Essa ferramenta, assim como outras, possibilita produções individuais e coletivas, memoriais reflexivos podem conter comentários tanto dos mediadores como também dos aprendizes. Isso favorece a oportunidade de desenvolver o olhar crítico e construtivo para as suas próprias produções e dos colegas desenvolvendo senso de autocrítica, e a crítica de percurso de modo a subsidiar o processo de aprendizagem autônoma, reflexiva e participativa, enriquecendo e aprimorando o processo de aprendizagem cada vez mais. As síntese das reflexões, produções e acompanhamento coletivo (feedback) propiciariam ao docente um olhar mais amplo do processo e uma avaliação do conjunto. Essa estratégia pode ser adotada sempre que for interessante compartilhar a avaliação de grupos ou da turma como um todo. Isso facilitaria e evitaria mensagens individuais para cada equipe. Constituindo também de um recurso propiciador da auto avaliação, uma vez que o aluno ao comparar o seu desempenho (ou do seu grupo) com os demais, poderia localiza-se em relação ao nível da turma, possibilitando reflexão do seu desenvolvimento no curso, na realização das atividades, analisando seus pontos positivos e negativos no processo, oferecendo elementos para que junto com o professor/tutor possam replanejar e conduzir o processo de aprendizagem (PEREIRA, 2008).
Neste sentido, Penteado et al. (2004) definem o diário de bordo como “o espaço individual do aluno, onde este pode deixar registrado seu percurso de aprendizagem” (2004, p.5). Já Zabalza (2004) considera especificamente os diários de aula como “documentos em que professores e professoras anotam suas impressões sobre o que vai acontecendo nas suas aulas” (p. 13). Para este autor, escrever um diário é como dialogar consigo mesmo, racionalizar uma jornada sobre todos os acontecimentos relevantes.
O que caracteriza um diário não é o registro diário, mas sua periodicidade ou sistematicidade. Outro aspecto importante, é que os diários são narrações nas que o seu conteúdo pode ser de qualquer espécie. O importante é que esse conteúdo seja importante para o autor do diário e possua riqueza informativa (ZALBALZA, 2004).
Proposta de utilização
De acordo com as características do Diário podemos expor alguns passos como forma de proposta para sua utilização:
  •       Registro detalhado dos fatos, passos, descobertas e indagações dos alunos;
  •       Descrição de datas e locais das investigações;
  •        Exposição de testes e resultados alcançados;
  •         Eventos que o dono do diário achar importante relatar.
Para finalizar concluímos que os diários não são apenas instrumentos de reflexão e de conscientização da prática, eles podem ser compreendidos como excelentes ferramentas de avaliação, sejam estes de auto avaliação, como de avaliação do grupo e do processo. É um instrumento de avaliação que permite como os portfólios acompanhar o processo de construção de conhecimento do aluno. E que permitem desenvolver no aluno duas competências básicas: reflexão e escrita analítica-sintética. 

Referências Bibliográficas

PENTEADO, F. BASSANI P. e PASSERINO, L. Aprenda a Gerenciar o seu Material através do Tutorial do Ambiente Virtual – NEAD. Disponível em: http://ead.feevale.br/tutorial/tutorial_professor.pdf . Acesso em: 13 de agosto de 2012.

PEREIRA, J. D. R. Processos avaliativos da aprendizagem em EaD: desafio a formação docente. In: Congresso Nacional de Educação – Educare, 2008, Curitiba. Anais do VIII Congresso Nacional de Educação – Educare, 2008. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/177_830.pdf>. Acesso realizado em: 13 de agosto de 2012.

ZABALZA, M. Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento
profissional. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

 Veja também 


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Computadores, Internet e educação à distância

Excelente texto extraído de TORNAGHI, A. Computadores, Internet e educação à distância. In: MEC (Org). Tecnologia na educação de professores a distância, s/d. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/4sf.pdf. Acesso  realizado em: 13 de agosto de 2012.

Computadores, Internet e educação à distância 

Introdução
Pretendo fazer aqui algumas breves reflexões sobre o uso das chamadas "tecnologias de comunicação e de informação - (TCI)" como suporte a ações de educação a distância (EAD). Sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto, gostaria de refletir sobre possibilidades que se abrem quando exploramos bem alguns dos recursos inerentes a estes novos meios de comunicação e de produção intelectual.
Este texto foi escrito assumindo que seu leitor pode ter pouca ou nenhuma familiaridade com as tecnologias de comunicação e de informação (computadores, Internet, etc.). Por isso a preocupação em explicar com algum detalhe conceitos cuja exata compreensão considero fundamental para avaliar a contribuição dessas tecnologias para a EAD. Tecnologia, o que nos oferece?


O computador
A Internet, a chamada rede mundial de computadores, permite hoje que cidadãos dos diversos cantos do mundo se comuniquem de forma rápida, ágil e barata. Os requisitos para ter acesso a esse meio de comunicação não são muitos, nem caros. Mas infelizmente eles ainda estão pouco disseminados entre nós. Os recursos necessários são um computador e uma linha telefônica. O conhecimento necessário constrói-se rapidamente, bastando saber ler e escrever de forma razoavelmente fluente.
Computadores são máquinas de produção intelectual. Com computadores são produzidos textos, imagens, desenhos, filmes, sons. Com computadores operam-se cálculos em grande quantidade e com rapidez. Com computadores é possível experimentar com números e outras entidades abstratas como nunca se fez antes. E como fazer tudo isso? Com uma planilha de cálculos, por exemplo, pode-se mostrar de forma clara e concreta a correlação entre um gráfico e as quantidades (representadas por números) que o geram. Usando uma planilha, estudantes podem modificar paulatinamente os coeficientes de uma função numérica e verificar as modificações que resultam tanto em seu gráfico como no conjunto imagem da função. Essa experiência pode trazer, digamos, certa concretude ao conceito de função. Chamo a isso experimentar com números. É claro que a mesma experiência era possível antes, mas cada gráfico exigia um enorme trabalho de cálculo e, em seguida, de desenho (plotagem) dos pontos sobre um papel quadriculado. Isso implicava que o número de experimentações era obrigatoriamente reduzido, restando aos alunos acreditar nas generalizações propostas pelos professores, nunca descobri-las por si mesmos.
Esse é apenas um exemplo de como essa máquina de processar informações pode ser explorada como instrumento de experimentação, de produção intelectual. Poderia enumerar uma enorme lista de exemplos, incluindo simuladores, linguagens de programação, editores de textos, de imagens, de áudio, de vídeo, etc. Mas não é o propósito deste texto; a ideia é apenas ressaltar o papel que pode ter o computador como instrumento de pesquisa e experimentação para o aprendiz, indo muito além da sofisticada máquina de escrever e de imprimir que também é.

http://crdownload.net/baixar/computador-ou-computadora

Computadores em rede
E a educação à distância com isso? Se os computadores, como diz Papert, ampliam a inteligência dos seres humanos, ligados em rede permitem que as inteligências trabalhem em cooperação. Um pensador francês de nossos dias, Pierre Lévy, criou o conceito de "inteligência coletiva"2 para se referir ao que ele pensa ser uma ampliação significativa de nossa capacidade de pensar, criar e decidir, em decorrência de podermos estar conectados em rede.

Tecnologias na educação à distância
A ligação em rede mundial, por si só, já indica que essas tecnologias reunidas – computadores e redes de comunicação – têm grande potencial para a educação, seja ela a distância ou presencial. Mas vamos pôr os pés na terra e ver como essa cooperação pode-se dar concretamente, como se realizam as colaborações e que ganhos podem trazer para a educação a distância. Já faz tempo que convivemos de forma natural com meios de comunicação de massa. Rádio, jornais, revistas e TVs estão presentes em nosso cotidiano como se existissem desde sempre, fazem parte da vida. São meios que compreendemos e que nos permitem pensar em formas variadas de lhes dar função educacional ou instrucional.
Mas são todos meios de uma via só: a expressão de poucos que chega a muitos. São meios de produção cara, cujo investimento se justifica porque se distribui para muitos. Isso divide o mundo em dois: de um lado os que produzem o material intelectual, os formadores de opinião, e, de outro, os leitores ou espectadores, a quem cabe o papel de receptores. Ainda que possam ser receptores críticos, sua opinião chega a muito poucos.
A telefonia, por outro lado, é um meio em que todos são receptores e emissores. Mas liga as pessoas uma a uma. É um meio de comunicação bidirecional e barato, mas não é de massa. Pela primeira vez temos a possibilidade de um meio de comunicação que é ao mesmo tempo de massa – isto é, atinge um enorme número de pessoas de uma só vez –, de comunicação bidirecional, como a telefonia, e de custo operacional acessível ao usuário comum.
A Internet possibilita que textos, imagens, animações, etc., produzidos por qualquer pessoa, tenham alcance mundial. Hoje, basta que se saiba como divulgá-los. Além disso, essas produções, quando editadas em páginas na Internet, podem ser atualizadas de forma muito ágil e sem quase nenhum custo adicional além da geração da informação em si. Em relação às edições em papel, as produções no computador têm a enorme vantagem de poderem ser corrigidas, modificadas e ampliadas a qualquer instante, sem necessidade de produzir uma nova edição.
Isso abre para a EAD uma possibilidade ímpar: os estudantes estejam onde estiverem, podem interagir e trocar sua produção, não só com os responsáveis diretos pelo curso como com seus pares e com terceiros. Podem ter acesso, a custo muito baixo, a farto material informacional, a fontes de toda ordem e origem. Como decorrência, é fundamental desenvolver estratégias para criticar e avaliar as informações conseguidas na Internet, este mar infindável de dados, fatos e versões, alguns bem fundamentados, outros completamente fantasiosos.

Hipertextos
Mas essa é apenas a faceta mais visível das possibilidades que nos trazem as TCI. Há outras ainda mais interessantes que contribuem de forma decisiva para uma nova forma de fazer e acessar conhecimento. Entre elas, tendo a acreditar que a maior transformação reside na forma como o conhecimento é representado na Internet, na forma de hipertextos. Os hipertextos não nasceram com a Internet, mas se popularizaram com ela.
E o que é um hipertexto? Vamos por comparação: um texto tradicional é uma obra que, tipicamente, deve ser lida começando-se pela primeira linha e seguindo de forma linear, uma frase após a outra, até a última. Tem-se, em geral, a sensação de se estar lendo na ordem em que foi escrito pelo autor (a maior parte das pessoas que escrevem com regularidade sabe que isso está muito longe da verdade; este texto, por exemplo, comecei a escrever pela bibliografia). Um hipertexto, ao contrário, não tem uma ordem preferencial para ser lido. Um bom exemplo de hipertexto são os dicionários; outro, as enciclopédias. Em ambos procuramos diretamente o verbete que nos interessa. E se, ao ler a definição do verbete, encontramos termos que nos são desconhecidos, vamos diretamente a eles. Não tenho notícia (mas certamente existem) de pessoas que leiam dicionários seqüencialmente, uma página após a outra, da primeira à última.
Os documentos que vemos pela Internet (também chamados de web-pages) são tipicamente hipertextos. Na grande maioria deles há diversos pontos, que podem ser palavras ou imagens, sobre os quais podemos clicar com o mouse. Ao fazê-lo, uma nova página se nos apresenta, uma imagem é mostrada, uma música toca ou uma animação tem início. Chamamos a isso de hiperdocumento, porque não precisa ser lido de forma linear (em oposição aos textos e aos documentos tradicionais). Clicando num ponto que seja vínculo (ou link) para outro documento, saltamos a ele e a leitura prossegue por essa nova via. A ordem de leitura depende da curiosidade momentânea do leitor.

Computadores, Internet e educação a distância
E por que considero os hipertextos uma faceta tão especial? Porque são uma forma inferencial de representar o conhecimento, são uma forma de representação mais próxima de como pensamos. Pensamos, construímos conhecimentos, construímos significados (e compreendemos as coisas que nos rodeiam) estabelecendo correlações, fazendo inferências. O hipertexto permite que essas correlações (ou ao menos parte delas) sejam representadas de forma concreta e operacional. Ao lermos um hiperdocumento seguindo uma via em especial, temos uma visão particular e estabelecemos algumas correlações. Seguindo outras vias, percebemos outras relações, outras inferências e formas de compreender o conhecimento ali representado.
Citamos dois exemplos de hipertextos que podem tomar forma em meio impresso: o dicionário e a enciclopédia. Em meio digital (computadores), o hipertexto ganha interatividade: ao clicar sobre os links, novos textos são apresentados na tela. Na Internet, os hipertextos podem ganhar uma dimensão planetária. Cada hipertexto pode fazer conexões com quaisquer outras páginas da Internet. Assim, começa a se esboçar a inteligência coletiva de que nos fala Pierre Lévy. Cada autor de um hiperdocumento na Internet pode lançar mão do conhecimento produzido por outros, colocando vínculos no hipertexto que produz e agregando assim, à sua produção, o trabalho de terceiros.
Para os que quiserem aprofundar esta questão, há uma página na Internet, em http://penta.ufrgs.br/edu/
telelab/10/cm.htm, onde se apresenta um programa sobre mapas conceituais e se discute a relação entre hipertextos e representação do conhecimento. Os textos estão em inglês, o que restringe significativamente o público, mas coloco aqui a sugestão porque ela é extensiva e trata de forma clara o assunto, apresentando uma ferramenta gratuita para a construção de mapas conceituais (representação do conhecimento por mapas que relacionam conceitos). Em http://www.pgie.ufrgs.br/webfolioead/mapas.html há uma página que trata da mesma questão em português.
Outros recursos
Os hipertextos são recursos poderosos, mas não são os únicos que nos trazem as TCI. Há uma coleção de
outras ferramentas ou funcionalidades (há quem chame de facilidades) que dão suporte à interação e à cooperação. Vamos abordar pelo menos as mais comuns.

Correio eletrônico ou e-mail

 Fonte: http://www.ap1comunicacao.com.br/atualpost.php?id=93

Ferramenta de correspondência pessoal (um para um). A agilidade é sua maior riqueza para a EAD. Como as mensagens de correio eletrônico chegam ao destinatário quase imediatamente, são preciosas para manter contato frequente e ágil com os alunos. É comum que o estudante da modalidade a distância estude sozinho e de forma solitária. A referência humana que tem está, em geral, no tutor à distância. É primordial que suas demandas sejam respondidas com presteza, que ele perceba o tutor tão próximo quanto possível. As demandas por correio eletrônico devem ser respondidas não só com agilidade como com atenção pessoal. É um meio de contato individualizado em que o aluno pode colocar suas questões de forma privada e particular.
Fórum
Consiste numa coleção de comentários feitos a partir de uma afirmação ou uma questão inicial. É como um debate realizado de forma assíncrona. Apresenta-se uma questão inicial, que é comentada a seguir pelos demais participantes. Cada novo comentário pode merecer respostas específicas e resultar em toda uma linha de discussões. Os fóruns são uma das formas mais ricas de cooperação e aprofundamento de ideias. Ao contrário dos debates ao vivo, os participantes têm o tempo de que necessitarem para elaborar suas contribuições, o que pode resultar em discussões muito interessantes, se bem mediadas pelos professores ou tutores.
Bate-papo ou chat
  http://www.assistironlinefilmes.com.br/2012/05/assistir-chat-online.html

É uma forma de encontro em tempo real. Uma sala de bate-papo é um espaço onde podem se encontrar duas ou mais pessoas para uma "conversa por escrito". Em geral, como numa conversa ao vivo, é pouco produtiva quando reúne mais do que cinco ou seis pessoas. Útil para lançar questões e para contatos informais que humanizam e amenizam as relações de grupo. Este espaço de encontros informais é fundamental em EAD para construir coesão dentro das turmas.

Finalmente
Os recursos tecnológicos nada significam em si, nada fazem por si sós. Eles precisam estar a serviço de um projeto pedagógico claro. Seu uso precisa ser planejado de forma sistêmica e estar aliado a outros recursos. Seu papel é limitado e, afora atividades de curta duração e/ou pequena abrangência conceitual, deve estar aliado ao uso de outros meios.
É fundamental entender os limites dessa tecnologia. Os textos para serem lidos em telas de computador devem ser curtos e organizados em blocos pequenos. Textos maiores devem ser impressos e lidos em papel.
Ainda é muito pouco confortável e pouco saudável ler por longo período de tempo em telas de computador. Como em qualquer outro meio, o material para EAD deve apresentar objetivos claros, tarefas objetivas e formas de verificação freqüentes do aprendizado.
Os simuladores podem ser extremamente úteis, mas é imprescindível que os estudantes compreendam que são simuladores e não substitutos dos fenômenos reais. Simuladores nunca substituem experimentos em laboratórios. Mas podem ser ricos para representar os fenômenos lá verificados. Por fim, cabe dizer que essa tecnologia será útil para projetos de EAD se servir para encurtar distâncias e contribuir para humanizar as relações. Robôs são as máquinas, os que sentam em frente a elas são seres humanos. Que sirvam para aproximar corações.

O que é a EaD

A Educação a Distância (EaD) é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Esta definição está presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB) .
A educação a distância não é um modismo: é parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente como também a adoção de novos paradigmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, criar e aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem.
Num programa a distância são numerosos os recursos humanos envolvidos: além de professores-especialistas nas disciplinas, deve-se contar com tutores, avaliadores, especialistas em comunicação e no suporte de informação escolhido, entre outros. A responsabilidade desses profissionais é compartilhada. Assim sendo, uma política de integração de equipes e de educação permanente para esse grupo é absolutamente necessária. Pessoal de apoio técnico-administrativo, que cuide de matrículas, expedição de materiais, registro do histórico escolar, apoio com tecnologia (especial mente em cursos on-line) e outras questões técnico-administrativas, também deve estar envolvido no projeto.